Há mais ou menos uma semana atrás assisti no Fantástico, uma matéria fantasticamente manipulada pelos interesses da emissora.
O tema destacado era o fim do vestibular nas universidades federais e a substituição da prova pelo Enem – exame nacional do ensino médio.
Numa prova de total descaso para com a classe estudantil (os grandes interessados) o entrevistador se limitou a recolher opiniões isoladas de um grupo de estudantes, selecionados não se sabe como.
Mais uma vez a UBES – União Brasileira dos Estudantes Secundaristas e a UNE – União Nacionais dos Estudantes não foram consultadas...
Assim sendo, para aqueles que se interessam em saber afinal de contas que diabo de mudanças serão essas coloco aqui o pronunciamento das entidades:
O tema destacado era o fim do vestibular nas universidades federais e a substituição da prova pelo Enem – exame nacional do ensino médio.
Numa prova de total descaso para com a classe estudantil (os grandes interessados) o entrevistador se limitou a recolher opiniões isoladas de um grupo de estudantes, selecionados não se sabe como.
Mais uma vez a UBES – União Brasileira dos Estudantes Secundaristas e a UNE – União Nacionais dos Estudantes não foram consultadas...
Assim sendo, para aqueles que se interessam em saber afinal de contas que diabo de mudanças serão essas coloco aqui o pronunciamento das entidades:
“Em São Paulo, estudantes vão às ruas pelo fim do vestibular
A UNE e a UBES vão às ruas no próximo dia 15 de abril, em São Paulo, para reivindicar o fim do vestibular. O ato, que faz parte das manifestações Abril para a Educação, terá concentração a partir das 9h, no vão do Museu de Arte de São Paulo – Masp: Avenida Paulista, 1578.
Segundo as entidades, para democratizar o acesso à universidade não basta unificar os vestibulares se apoiando no atual modelo do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), como propõe o Ministério da Educação (MEC). É preciso mais investimento na Educação, que vise uma reformulação do Ensino Médio e políticas que contemplem a assistência estudantil.
Além de proporcionar mais oportunidades para o estudante que não tem condições de se inscrever em diversos vestibulares e em bancar os gastos com viagens para outros estados, é preciso garantir moradia, transporte e alimentação para esse mesmo estudante que deixa sua cidade para ingressar numa universidade em outro estado.
As entidades acreditam que por se tratar de um assunto de extrema relevância não pode estar atrelado à agenda eleitoral. "É preciso uma discussão ampla com a sociedade, principalmente com a comunidade acadêmica. Não pode ser colocada como uma proposta unilateral isolada. O vestibular é apenas um dos pontos para a universalização do ensino", declara Lúcia Stumpf, presidente da UNE.
Outro ponto reprovado é o uso do ENEM como prova base para a unificação. Além de ser insuficiente para avaliar será mantido o atual sistema de prova única. "Seria como trocar seis por meia dúzia. O melhor é aplicar o ENEM de maneira seriada, ou seja, no final de cada ano do Ensino Médio", diz Ismael Cardoso, presidente da UBES.
Dossiê Paulo RenatoAcontece no mesmo dia a posse oficial do ex-ministro da Educação Paulo Renato como novo secretário estadual de Educação do Estado de São Paulo. Os estudantes sairão do MASP, na Avenida Paulista, e seguirão até a sede da Secretaria Estadual de Educação, na Praça da República, onde entregarão a um representante da secretaria um dossiê sobre a gestão de Paulo Renato quando ministro da Educação durante o governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002).
Abril para a Educação:15 de abril, concentração a partir das 9h, no vão do MASP - Avenida Paulista, 1578Final previsto para o final da manhã, em frente à Secretaria Estadual de Educação, na Praça da República, centro”
Da redação do estudantenet.
O governo federal abriu o caminho, mas as Universidades têm que tomar pra si tb essa iniciativa. A democratização do acesso à universidade pública é também um dever dessas instituições.
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