15/07/2011

2º São Francisco Jazz Festival - 23-07-2011 em Buritizeiro

Do Blog da Dju Vieira



Do outro lado do Rio, Toninho Horta.

Na margem de lá, ele apresenta o 2° São Francisco Jazz Festival!!!
O “2º São Francisco Jazz Festival” terá importantes diferenciais: os shows serão realizados na Pousada Portal do Sertão, às margens do Rio São Francisco, sendo o espaço iluminado com tochas, criando um clima bem aconchegante para o público.
A infra-estrutura do evento contará com o palco principal, mesas e cadeiras para o público com serviço de bar e restaurante. Será montada uma loja para venda de CDs e souvenirs do evento.
Toninho Horta
Compositor, cantor e instrumentista – nasceu em berço musical. Seu avô materno, João Horta, era maestro e deixou sua marca pelas cidades mineiras, como compositor de música sacra e popular. Além disso, Toninho teve, em sua formação autodidata forte influência da mãe e de seu irmão mais velho, o baixista Paulo Horta. Este liderou, nos anos 50, o Jazz Fã Clube – grupo de seletos músicos mineiros que difundiam o melhor do jazz em Belo Horizonte. Assim, Toninho sugava tudo o que podia para o seu conhecimento musical, iniciado precocemente aos dez anos.
Músico profissional já aos dezesseis, incentivado pelo irmão, Toninho começou a tocar na noite belo horizontina. Nessa mesma época conheceu Milton Nascimento, Beto Guedes e Lô Borges, que mais tarde com ele iniciaram parcerias musicais, culminando no movimento que marcou a história da MPB nos anos 70 – o Clube da Esquina.

08/07/2011

Teste de Personalidade

Um dos melhores teste de personalidade que eu já fiz.
Mas seja bem honesto ao responder e pense no presente.
Clique na imagem ali em baixo, e inspire-se!







06/07/2011

Crianças...





"Depois de conhecer a caixa de lápis,


Passou a adorar as paredes da casa."





Por Ariadne Carvalho

05/07/2011

Professora do RN que criticou a educação recusa prêmio de empresários.



Do www.conversaafiada.com*


Porque não aceitei o prêmio do PNBE



Oi,

Nesta segunda, o Pensamento Nacional de Bases Empresariais (PNBE) vai entregar o prêmio “Brasileiros de Valor 2011″. O júri me escolheu, mas, depois de analisar um pouco, decidi recusar o prêmio.


Mandei essa carta aí embaixo para a organização, agradecendo e expondo os motivos pelos quais não iria receber a premiação. Minha luta é outra.


Espero que a carta sirva para debatermos a privatização do ensino e o papel de organizações e campanhas que se dizem “amigas da escola”.

Amanda


Natal, 02 de julho de 2011

Prezado júri do 19º Prêmio PNBE,

Recebi comunicado notificando que este júri decidiu conferir-me o prêmio de 2011 na categoria Educador de Valor, “pela relevante posição a favor da dignidade humana e o amor a educação”. A premiação é importante reconhecimento do movimento reivindicativo dos professores, de seu papel central no processo educativo e na vida de nosso país. A dramática situação na qual se encontra hoje a escola brasileira tem acarretado uma inédita desvalorização do trabalho docente. Os salários aviltantes, as péssimas condições de trabalho, as absurdas exigências por parte das secretarias e do Ministério da Educação fazem com que seja cada vez maior o número de professores talentosos que após um curto e angustiante período de exercício da docência exonera-se em busca de melhores condições de vida e trabalho.


Embora exista desde 1994 esta é a primeira vez que esse prêmio é destinado a uma professora comprometida com o movimento reivindicativo de sua categoria. Evidenciando suas prioridades, esse mesmo prêmio foi antes de mim destinado à Fundação Bradesco, à Fundação Victor Civita (editora Abril), ao Canal Futura (mantido pela Rede Globo) e a empresários da educação. Em categorias diferentes também foram agraciadas com ele corporações como Banco Itaú, Embraer, Natura Cosméticos, McDonald’s, Brasil Telecon e Casas Bahia, bem como a políticos tradicionais como Fernando Henrique Cardoso, Pedro Simon, Gabriel Chalita e Marina Silva.


A minha luta é muito diferente dessas instituições, empresas e personalidades. Minha luta é igual a de milhares de professores da rede pública. É um combate pelo ensino público, gratuito e de qualidade, pela valorização do trabalho docente e para que 10% do Produto Interno Bruto seja destinado imediatamente para a educação. Os pressupostos dessa luta são diametralmente diferentes daqueles que norteiam o PNBE. Entidade empresarial fundada no final da década de 1980, esta manteve sempre seu compromisso com a economia de mercado. Assim como o movimento dos professores sou contrária à mercantilização do ensino e ao modelo empreendedorista defendido pelo PNBE. A educação não é uma mercadoria, mas um direito inalienável de todo ser humano. Ela não é uma atividade que possa ser gerenciada por meio de um modelo empresarial, mas um bem público que deve ser administrado de modo eficiente e sem perder de vista sua finalidade.


Oponho-me à privatização da educação, às parcerias empresa-escola e às chamadas “organizações da sociedade civil de interesse público” (Oscips), utilizadas para desobrigar o Estado de seu dever para com o ensino público. Defendo que 10% do PIB seja destinado exclusivamente para instituições educacionais estatais e gratuitas. Não quero que nenhum centavo seja dirigido para organizações que se autodenominam amigas ou parceiras da escola, mas que encaram estas apenas como uma oportunidade de marketing ou, simplesmente, de negócios e desoneração fiscal.


Por essa razão, não posso aceitar esse Prêmio. Aceitá-lo significaria renunciar a tudo por que tenho lutado desde 2001, quando ingressei em uma Universidade pública, que era gradativamente privatizada, muito embora somente dez anos depois, por força da internet, a minha voz tenha sido ouvida, ecoando a voz de milhões de trabalhadores e estudantes do Brasil inteiro que hoje compartilham comigo suas angústias históricas. Prefiro, então, recusá-lo e ficar com meus ideais, ao lado de meus companheiros e longe dos empresários da educação.


Saudações,
Professora Amanda Gurgel


Entenda o que é o PNBE, que já premiou a Rede Globo.

* Site do jornalista Paulo Henrique Amorim

04/07/2011

VEJA é condenada por estimular o ódio.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Por Altamiro Borges*

Em abril último, a revista Veja – talvez seguindo as orientações do Departamento de Estado dos EUA – fez estardalhaço com uma reportagem sobre “A rede do terror no Brasil”. Deu capa e várias páginas sobre a presença de “grupos terroristas islâmicos no território nacional”, mas não apresentou provas concretas para justificar as suas graves acusações. A “reporcagem” informava apenas que teve acesso a documentos sigilosos da CIA, a central terrorista dos EUA, e de outros órgãos policiais.

Agora, na quinta-feira (30), a juíza Cláudia Maria Pereira Ravacci, da 35ª Vara Cível de São Paulo, condenou o panfleto colonizado da famiglia Civita por estimular o ódio e o preconceito religioso, tentando associar o islamismo ao terrorismo. Segundo informa a repórter Mariana Ghirello, do sítio Última Instância, a revista será obrigada a dar o mesmo espaço e destaque para uma reportagem sobre a cultura islâmica. Cabe recurso, mas a revista Veja saiu novamente com a sua imagem danificada.

“Reporcagem” ofensiva e tendenciosa

A ação judicial exigindo direito de resposta foi movida pela União Nacional das Entidades Islâmicas, que congrega 16 entidades. Segundo o advogado da entidade, Adib Abdouni, a matéria da Veja é “ofensiva e tendenciosa” e “fere o sentimento religioso islâmico”, que tem mais de 1 bilhão de seguidores no mundo. A partir de denúncias sem consistência, ela generaliza a crítica, insinuando que todo islâmico é terrorista e que o território brasileiro serve de base de operação para grupos anti-estadunidenses.

O objetivo do direito de resposta é “desvincular a idéia de terrorismo junto à fé professada pelos mulçumanos... As ofensas contidas no texto impugnado causam lesão aos direitos da coletividade mulçumana, dando ensejo ao direito de resposta reivindicado”, comemora o advogado.

“De acordo com a petição, houve uma audiência reservada na Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, na Câmara dos Deputados, na qual o ministro da Justiça afirmou que as informações publicadas eram falsas. A União alega que no Brasil a Constituição Federal assegura a liberdade de crença e religiosa”, informa repórter.

Jornalista, membro do Comitê Central do PCdoB - Partido Comunista do Brasil, autor do livro “Sindicalismo, resistência e alternativas” (Editora Anita Garibaldi)*