A Fundação Caio Martins foi fundada há 60 anos para acolher e profissionalizar órfãos do meio rural. Hoje, ainda é voltada para o atendimento a menores em situação de risco social. Tem seis unidades no Estado, sendo a maior em Esmeraldas, que acolhe 300 menores. As demais instalações ficam no Norte de Minas: em São Francisco, Januária, Juvenília, Buritizeiro e Riachinho. Além da formação agrícola, voltada para a agricultura familiar, oferece também oficinas de formação profissional em marcenaria e panificação. A Fucam tem hoje seis unidades, com 1.350 alunos em regime de internato e semi-internato.
Em dezembro de 2008, a Comissão de Assuntos Municipais e Regionalização fez uma audiência para discutir a carência de recursos da Fucam, o subsecretário Cloves Benevides, na época recém-nomeado para assumir a direção da fundação, não tinha condições de apresentar um diagnóstico preciso sobre a fundação.
Benevides informou também que em 90 dias apresentaria um diagnóstico estrutural da rede de escolas, com definição de novos projetos e parâmetros de funcionamento. "Até lá vamos estudar alternativas, mas é certo que temos que investir em mais cursos profissionalizantes e em novas tecnologias", afirmou.
Em dezembro, após visita às instalações da Fucam, deputados denunciaram o abandono da instituição. Em pelo menos uma das unidades, verificou-se camas e televisões quebradas, colchões e roupas de cama rasgados, oficinas sem equipamentos, falta de estrutura.
"A situação é de abandono. Recentemente fomos obrigados até a fazer uma campanha do agasalho para os alunos, o que mostra o quão grave é a situação. Nem mesmo os programas da Secretaria de Estado de Esportes chegam à Fucam, evidenciando o abandono da instituição"
A representante do Corpo de Voluntariados da Fundação Caio Martins, Nelma França, ressaltou que cada aluno da entidade custa R$ 51 aos cofres públicos e um preso sai por R$ 1.500. "Todos sabem que a fundação virou um grande problema para o Estado. Então temos que refletir. Será que isso está certo?", indagou. O presidente da Associação de Ex-alunos, Amauri Rodrigues, criticou a postura dos últimos diretores e sugeriu a formação de uma comissão de ex-alunos e especialistas da área da educação para discutirem a formação de um novo modelo para a Fucam. "A Fundação virou um cabide de empregos. Altos salários são pagos aos diretores, enquanto funcionários sobrevivem com pouco mais de R$ 400", reclamou.
A Comissão de Assuntos Municipais e Regionalização da Assembléia Legislativa de Minas Gerais aprovou dois requerimentos em 10/12/08:
O primeiro requerimento pedia um relatório completo sobre os recursos humanos da instituição educacional, com quadro de funcionários, cargos e salários dos trabalhadores que passaram pela Fucam até o dia 30 de novembro de 2008.
O segundo requeria um inventário patrimonial da entidade.
Continua...
Em dezembro de 2008, a Comissão de Assuntos Municipais e Regionalização fez uma audiência para discutir a carência de recursos da Fucam, o subsecretário Cloves Benevides, na época recém-nomeado para assumir a direção da fundação, não tinha condições de apresentar um diagnóstico preciso sobre a fundação.
Benevides informou também que em 90 dias apresentaria um diagnóstico estrutural da rede de escolas, com definição de novos projetos e parâmetros de funcionamento. "Até lá vamos estudar alternativas, mas é certo que temos que investir em mais cursos profissionalizantes e em novas tecnologias", afirmou.
Em dezembro, após visita às instalações da Fucam, deputados denunciaram o abandono da instituição. Em pelo menos uma das unidades, verificou-se camas e televisões quebradas, colchões e roupas de cama rasgados, oficinas sem equipamentos, falta de estrutura.
"A situação é de abandono. Recentemente fomos obrigados até a fazer uma campanha do agasalho para os alunos, o que mostra o quão grave é a situação. Nem mesmo os programas da Secretaria de Estado de Esportes chegam à Fucam, evidenciando o abandono da instituição"
A representante do Corpo de Voluntariados da Fundação Caio Martins, Nelma França, ressaltou que cada aluno da entidade custa R$ 51 aos cofres públicos e um preso sai por R$ 1.500. "Todos sabem que a fundação virou um grande problema para o Estado. Então temos que refletir. Será que isso está certo?", indagou. O presidente da Associação de Ex-alunos, Amauri Rodrigues, criticou a postura dos últimos diretores e sugeriu a formação de uma comissão de ex-alunos e especialistas da área da educação para discutirem a formação de um novo modelo para a Fucam. "A Fundação virou um cabide de empregos. Altos salários são pagos aos diretores, enquanto funcionários sobrevivem com pouco mais de R$ 400", reclamou.
A Comissão de Assuntos Municipais e Regionalização da Assembléia Legislativa de Minas Gerais aprovou dois requerimentos em 10/12/08:
O primeiro requerimento pedia um relatório completo sobre os recursos humanos da instituição educacional, com quadro de funcionários, cargos e salários dos trabalhadores que passaram pela Fucam até o dia 30 de novembro de 2008.
O segundo requeria um inventário patrimonial da entidade.
Continua...
Não será surpresa o resultado dos relatórios solicitados. Altos salários para os apadrinhados em detrimento dos assistidos. O que revolta é que quanto mais pobre e necessitado é o lugar, maior é o descaso. Triste pais o nosso.
ResponderExcluirEstudei lá... Lembro que era na administração do Fernandinho... Poxa..mó saudades do professor Duardão... eu ficava no lar do Xingú, sair de lá no ano quem fecharam o este lar, quem olhava nossa casa era o Edmilson e a Dalma.
ResponderExcluirMó saudades do poçinho onde sempre iamos nadar... saudade do Bitro (deréco deco), e da professora de história uma moreninha baixinha e também da Costinha que olhava a gente no colégio... vixi... até choro quando lembro.
As Escolas Caio Martins não é problema para o Estado de Minas Gerais. Uma instituição que há sessenta e três anos vem dando certo, conhecida até no exterior...Quantas instituições você conhece que já formou mais sessenta e cinco mil alunos das regiões mais pobres de Minas Gerais, dando cidadania e inclusão social a muitos jovens de(Buritizeiro, Urucuia, São Francisco, Januária, Juvenília, Esmeraldas e suas adjacências). Homens de bens,bancários, professores, servidores públicos, militares, advogados, trabalhadores honestos, professoras, donas de casa, trabalhadores da saúde,homens e mulheres que só engrandeceram este país e o Estado de Minas Gerais, que nunca aprenderam a usurpar da coisa pública. Aprenderam a ser sincero e honesto nos seus atos, assim rezava os ensinamentos de Caio Martins... Esta Instituição só exige uma coisa respeito ao seu passado e dignidade no presente.Os recursos existem e são os pesados impostos que pagamos aos governos, seja ele federal, estadual ou municipal... O resto é vontade política de nossos governantes mineiros.
ResponderExcluirolá me chamo aline gostaria de conversar com alguem da minha epoca,quando o fernandinho era diretor.
ResponderExcluirOlá Ricardocostamar.
ResponderExcluirAgradeço seu olhar. Sua defesa da instituição é coisa que muito me alegra.Também concordo que essa instituição de tamanho respeito já viveu seus anos de ouro.Se continua dando certo é o que vamos descobrir.
Lutemos para que ela continue contribuindo para a formação daqueles que mais necessitam.
São olhares como o seu que me "dão gás" para continuar olhando e tentando , na medida do possível,zelar por aquilo é, aqui em Buritizeiro, uma referência para muitos como eu.
Grata.
O QUE MAIS ME DÓI É O DESCASO COM A HISTÓRIA DESTA INSTITUIÇÃO,ESTUDEI LÁ DE 2000 A 2007 NUNCA FUI TÃO FELIZ NA MINHA VIDA CHEGUEI COM 10 ANOS SAI COM 17 E TUDO QUE APRENDI NA CAIO MARTINS ME SERVE ATÉ HOJE,PENA QUE ESTA ESCOLA ESTA SE AGONIZANDO A MUITO TEMPO,A POLITICAGEM TOMOU CONTA DOS VALORES MORAIS DA ESCOLA,TODO FINAL DE SEMANA ESTOU LÁ E ME DÓI O CORAÇÃO DE VER AQUELE ABANDONO,OS FUNCIONÁRIOS PERDERAM SEU VALOR OS EX ALUNOS DA MESMA FORMA,FICO PREOCUPADO POIS O GOVERNO NÃO VAI ACABAR COM A ESCOLA ELA VAI SE ACABAR SOZINHA MESMO,PELO DESCASO DAS AUTORIDADES, NÃO SE PREOCUPAM COM O QUE NÃO DÁ RETORNO,ONDE NÃO PODEM FAZER SUA PROPAGANDAS A CADA MANDATO,HOJE O ALUNO NÃO SABE QUEM FOI CAIO VIANA MARTINS,MUITO MENOS SABE O NOME DO FUNDADOR CORONEL MANOEL JOSÉ DE ALMEIDA
ResponderExcluirINDIGNADO. TRISTEZA, SOLIDÃO, DESCASO, FALTA DE VALORES,ESQUECIMENTO É O QUE SE VÊ NAQUELES LARES ABANDONADOS... FUNCIONARIOS COMO "DUARDÃO"
"DOCA" TIA APARECIDA ,DONA GESSY, TIÃO "TARCISIM" E OUTROS QUE MUITO FIZERAM ESTÃO LÁ ESQUECIDOS.JUNTO COM OS VALORES E A TRADIÇÃO QUE A ESCOLA TINHA.
ABRAÇOS
WALTER.
tim.lins@yahoo.com.br
Qual a sua opinião?
ResponderExcluirVeja a Fala do presidente da Fucam -O Sr. José Geraldo de Oliveira Silva na Comissão especial para emitir parecer sobre sua indicação no dia 30 de Março de 2011 na Assembléia Legislativa de Minas Gerais (Plenarinho).
“Hoje temos 980 educandos, com e sem moradia estudantil, sendo: 81 em Buritizeiro; 216 em Carinhanha; 150 em Esmeraldas; 149 em Januária; 310 em São Francisco; e 74 em Urucuia.
O nosso orçamento para este ano (2011) é de R$4.500.000,00, dos quais 53,3% serão gastos com pessoal. A expectativa de aumento nesse orçamento, em relação a recursos, é de R$870.000,00, os quais não foram executados no ano passado, bem como de R$552.000,00, já com o parecer técnico favorável da Seplag para que tenhamos isso suplementado no orçamento deste ano”.
Fala do Deputado Arlem Santiago - Vi também o seguinte: temos 980 alunos e 340 funcionários. São mais ou menos 2,7 funcionários por aluno. Esse número está bom ou poderíamos trabalhar para atender um número maior de alunos que gostariam de estar nesse projeto da Fundação Caio Martins?
Conclusão: Mais da metade da Verba da Fundação Caio Martins é para pagar Pessoal. Sabe quando vai reformar o Prédio da Caio Martins de Buritizeiro? Nunca. Com esta distribuição de verba anualmente para as seis escolas no Estado de Minas Gerais... (Buritizeiro – Urucuia – São Francisco – Januária – Jovenília - Esmeraldas e a Sede em Belo Horizonte).
Interessantíssimo!
ResponderExcluir870mil reais não executados de um ano pro outro? Não precisaram deste recurso não?
Que maravilha!
tenho uma agenda com o coordenador da FUCAM aqui de Buritizeiro essa semana. Inauguraram lá o 'clube da leitura' q é o projeto de uma ONG daqui...
Procê ver...
Ricardo me add no msn: ariadne _ade@hotmail.com
muito obrigada pelos seus comentários!