Sinto muito pela postagem feita sobre a Orquestra Filarmônica...
Por ingenuidade reproduzi uma matéria que me pareceu muito confiável.
Infelizmente a apresentação não era ''aberta ao público'', mas sim era preciso ter um convite.
Diferente do que aconteceu na cidade de Montes Claros onde a Filarmônica de Minas também se apresentou e onde os ingressos foram distribuídos a quem quisesse meia hora antes do evento, aqui esses convites não foram distribuídos para o público em geral.
"Foram dados a um público seleto escolhido pela secretaria de cultura de Pirapora.”
Foi essa a informação que obtive quando fui saber dos convites.
Agora pensemos:Público seleto...
Quem tem condição de julgar uma seleção para a participação de um evento público, gratuito?
Afinal, quem são os eleitos?
Foram 500 eleitos.
Todos apreciadores declarados da música clássica?
Se eu soubesse que há essas listas de “apreciadores declarados” de determinadas coisas eu gostaria muito de fazer parte.
O que mais me deixa indignada é que um evento dessa magnitude não foi aberto à população tão carente de eventos culturais numa cidade onde não existe teatro, cinema, museu, centro cultural, etc. Onde há uma biblioteca pública em estado lastimável.
Para se mais clara, vou dar um exemplo de coordenação de um evento descente:
Por Eduardo Pires
Quem tem condição de julgar uma seleção para a participação de um evento público, gratuito?
Afinal, quem são os eleitos?
Foram 500 eleitos.
Todos apreciadores declarados da música clássica?
Se eu soubesse que há essas listas de “apreciadores declarados” de determinadas coisas eu gostaria muito de fazer parte.
O que mais me deixa indignada é que um evento dessa magnitude não foi aberto à população tão carente de eventos culturais numa cidade onde não existe teatro, cinema, museu, centro cultural, etc. Onde há uma biblioteca pública em estado lastimável.
Para se mais clara, vou dar um exemplo de coordenação de um evento descente:
Por Eduardo Pires
Emocionante. Impressionante. Surpreendente. Estes três adjetivos conseguem dar apenas uma vaga ideia da apresentação feita pela Orquestra Filarmônica de Minas Gerais em Governador Valadares-MG na agradável noite de “sexta-feira 13”.
Na data popularmente conhecida como um dia genuíno de azar, sorte teve quem compareceu ao estádio José Mammud Abbas para conferir o belo espetáculo em que a música se bastou. A área demarcada no campo para receber o público foi totalmente tomada, motivo pelo qual uma parte dos espectadores foi comportada na seção de cadeiras numeradas do estádio. Com programa que trouxe obras de compositores brasileiros e internacionais consagrados da música sinfônica.
A orquestra arrebatou o público valadarense que impressionou os músicos pela sensibilidade e educação na forma de contemplar as peças apresentadas. “É impressionante ver tanta gente aqui nesta noite e o silêncio que vocês estão fazendo. Muito obrigado pela presença!”, disse o regente assistente da orquestra, o maestro Marcos Arakaki, que conduziu um concerto didático, oferecendo informações sobre o repertório e seus autores e apresentando os instrumentos, o que aproximou ainda mais os presentes do clima musical proposto pelo conjunto.
A plateia foi bem heterogênea e, como tal, curtiu o raro momento cultural de diferentes formas. A maioria assistiu ao concerto sentada em cadeiras dispostas pela organização do evento.
Mas houve quem tenha quisto aproveitar o gramado para se colocar à vontade.
Deitados no tapete de grama do estádio, eles viajaram através das notas musicais. O céu limpo e o clima ameno lhes proporcionaram um belo momento.
Com apoio dos governos municipal e estadual, do Ministério da Cultura e de empresas privadas, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais segue sua série de turnês regionais passando por Teófilo Otoni no dia 14, Bocaiúva no dia 26, Pirapora e Janaúba no dia 27, e encerra o mês de maio em Montes Claros, no dia 28.
Preciso dizer mais alguma coisa?
